Conheça minha história

Mariza D’Agostino Dias, nascida em São Paulo – SP, desde a adolescência interessada em Medicina, cursou a FMUSP de 1960 a 65. Fez 3 anos de Residência de Clínica Médica no Hospital das Clínicas da FMUSP sempre se dedicando a pacientes graves, complexos e/ou com dificuldades no diagnóstico ou tratamento.

Juntamente com cirurgiões do Pronto Socorro (Dario Birolini, Eugênio Ferreira, Marcel Cerqueira Cesar e Ruy Bevilaqua) ajudou a criar a primeira UTI do H C no Pronto Socorro, a sala 4030 que iniciou as atividades em 1968, com seis leitos, para traumas e pós-operatórios de urgência. Após algum tempo, sob orientação dos Professores Ulhôa Cintra e Virgílio Gonçalves Pereira organizou a Unidade de Choque da Clínica Médica com 2 leitos destinada a tratamento e estudos metabólicos de pacientes em choque.

Posterirormente, transferiu-se para a Clínica Cirúrgica do Professor Mario Ramos e estruturou a UTI do Trauma do Pronto Socorro com 18 leitos onde foi médica supervisora até aposentar-se do Serviço Público em 2007. Na época já vinha trabalhando na UTI do Hospital Sírio Libanês, que foi a primeira UTI estruturada com esse nome criada no Brasil de onde se desligou em 1981.

Juntamente com João Augusto Mattar e vários outros colegas intensivistas de São Paulo criou a SOPATI – Sociedade Paulista de Terapia Intensiva em 1977. Após alguns anos, as sociedades regionais de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Rio Grande do Sul fundaram a AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira, sendo eleita presidente da primeira gestão de 1980-82.  Em 1979 foi convidada para supervisionar a UTI do Hospital 9 de Julho, que tinha um pequeno núcleo inicial com 8 leitos e que foi crescendo gradativamente dividida entre várias outras unidades chegando a ter 104 leitos no total em 2000. Deixou o cargo de médica supervisora da UTI em 2021.

Em 1992 foi iniciado o Serviço de Medicina Hiperbárica do Hospital das Clínicas por iniciativa dos Professores Vicente Amato e Dario Birolini. Definiram que a Câmara Hiperbárica ficaria sob organização e supervisão da UTI do Trauma. Esse Serviço foi muito importante para a criação da regulamentação da Medicina hiperbárica no Brasil, porém foi desativado em 2002. Em 1994 Dra. Mariza junto com os médicos hiperbaristas do HC Sergio Trivellato, Luciana Menegazzo, José Augusto Monteiro e Luiz Antonio Bodon, iniciou, no Hospital 9 de Julho, a primeira Clínica Hiperbárica Intra – hospitalar de São Paulo, com 4 câmaras monoplace, no cargo de médica supervisora e que funcionou com total êxito até 2022, quando foi desativado pelo Grupo DASA que adquiriu o Hospital. Desde 1998 é responsável pelo Curso de Extensão Universitária em Medicina Hiperbárica, Curso de Extensão Universitária em Enfermagem Hiperbárica e Curso de Técnico Hiperbarista e  Operador de Câmara Hiperbárica mono e multiplace.

Foi organizadora por orientação do Dr. Ruy Barbosa, presidente da Coreme do Hospital 9 de Julho, da Residência de Terapia Intensiva do Hospital, continuando como sua Supervisora, desde a 1ª. turma em 2019.

Ainda na área de ensino, dedica-se aos Cursos de Formação de Médicos, Enfermeiros e Técnicos Hiperbaristas com total empenho por sentir sua grande responsabilidade com a formação adequada de profissionais que estão levando adiante a Medicina Hiperbárica no Brasil.

Continua sendo médica-supervisora do Grupo Oxigênio Hiperbárico que realiza mais de 30.000 sessões de OHB por ano, com duas Clínicas Hiperbáricas fora de hospitais e ainda atende com muita dedicação seus pacientes particulares em consultório ou internados, geralmente casos graves, complexos e/ou com dificuldades de diagnóstico ou tratamento.   

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